segunda-feira, 28 de março de 2011

ruas de olinda (desenho)

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solidão (desenho)

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fome voraz

FOME VORAZ
Ela me chega forte e decisiva
Como uma chuva forte de verão
Destrói minhas defesas
E me domina por completo
Sou arrastado na sua correnteza
Deixo-me levar sem resistir
Enquanto a lua demora pra aparecer
A expectativa de revela
Devora-me com fome voraz
Ela faz parte do que eu sou
E já esta em mim
Sinto-a correr pela minha
Corrente sanguínea
E tudo que espero é que
Ela nunca se vá
 Delima 27/05/2006

surdo barulho

SURDO BARULHO
ÀS VEZES VIRO PASSARO
E ME ALÇO EM ALTOS SALTOS
IMENCIDÃO AFORA
NO AZUL SOU COSUMIDO
SEM PRESSA
DEIXO-ME LEVAR
PELO VENTO
DE CIMA VEJO INCESSANTE
O MUNDO AGIRAR
OUSO O SURDO BARULHO
DO VENTO
RETUNBANTE E CHEIO DE MIM
ESVAZIO-ME
ORDEM CELESTIAL
PERFEIÇÃO SEM IGUAL
SE SUBIR TEM QUE DESCER
A ESSA ORDEM
NÃO DA PRA DESOBEDECER
DELIMA 03/12/2006

quinta-feira, 24 de março de 2011

ansiedade corrosiva

ANSIEDADE CORROSIVA
Ansiedade corrosiva
Deteriorando esperanças
Que a cólera instiga
Acima de mesquinharias
Quero estar
Rancor pra bem longe
Pode mandar
Paginas em branco
Estórias que passam
Sem lembranças
Paginas cheia
Do que nunca vai acontecer
Momentos felizes
Lembranças do que virá
Paginas repleta
Repletas de amor
Delima  26/12/2006

sábado, 19 de março de 2011

leis noturnas

Leis noturnas
As horas passam lentas
Enquanto observo
O negro e imóvel fluxo
Do asfalto frio e áspero
Como a noite que me
envolve
Fico sujeito às suas leis
Noturnas e inflexíveis
Enquanto travestis
Perambulam em busca
De presas insaciáveis
E tudo que quero
É chegar em casa
Delima  31/03/2006

olinda igreja(desenho)

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olinda que imaginei(desenho)

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olinda minha(desenho)

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no limite

NO LIMITE
Desapareci
Virei fumaça
Que massa
Chegou a hora
Fui-me embora
Eu dei o lavra
Puxei o carro
Eu dei o fora
To no limite
Fui !!!!!!
De lima 05/12/2005

poesia ingnorant 2

poesia ingnorat 2
A consciência pesa
Enquanto não me sinto
Um pouco mais leve.
Deixo o pensamento me levar
Sem me importar com o caminho
Pesado e misterioso
Na cabeça uma tonelada
Para começar e pra terminar
Um aríete com golpes precisos
Asfixiando-me com palavras confusas
Agora  um pouco mais leve
Para tentar pequenos vôos
Cativando devagar
A acanhada coragem
Meu resquício de esperanças
Um pálido reflexo no espelho do rio
Transpassado por grosas gotas de chuva
Numa noite fria
Mas vejo luzes no fim...
Delima 21/05/06